Em operação finalizada na última quarta-feira (17), auditores-fiscais do Trabalho do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) encontraram três trabalhadoras adolescentes vítimas de trabalho análogo ao de escravo em atividade de produção da farinha de mandioca na região rural dos municípios de Marcolândia (PI) e Ipubi (PE).
Coordenada pelo GEFM, da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), a ação teve início no dia 10 de novembro e foi realizada em oito casas de farinha, contando com a participação da Polícia Federal (PF), do Ministério Público do Trabalho (MPT), do Ministério Público Federal (MPF) e da Defensoria Pública da União (DPU).
Condições degradantes de trabalho
Durante a operação, os auditores-fiscais do Trabalho constataram, mediante relatos e verificação das condições de trabalho em casas de farinha, a ocorrência de trabalho degradante na atividade de raladoras de mandioca. As adolescentes tinham idades que variavam de 13 a 17 anos e estavam, no momento da chegada da equipe de fiscalização, manipulando facas e raspadores para o descasque das raízes de mandioca.
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